A russa Maria Sharapova apelou à Corte Arbitral do Esporte (CAS) contra a suspensão de dois anos imposta pela Federação Internacional de Tênis (ITF) no último dia 8 de junho, em resultado de seu julgamento por infringir os regulamentos antidopagem.
Em seu recurso, a ex-líder do ranking mundial da WTA quer a anulação da sanção. Como “alternativa”, segundo a CAS, Sharapova quer que a pena seja, ao menos, reduzida.
A decisão deve ser tomada até o dia 18 de julho, mas a CAS ainda não decidiu se será necessária uma audiência para o caso. Como o caso é confidencial, o órgão não se pronunciará mais sobre o assunto até emitir uma decisão definitiva.
A punição a Sharapova foi definida durante uma audiência em um tribunal independente em Londres durante os dias 18 e 19 de maio. O tribunal recebeu provas e ouviu argumentos dos dois lados e divulgou a decisão em 8 de junho.
Logo após a divulgação da decisão, Sharapova já havia anunciado nas redes sociais que iria apelar contra a punição. Se a pena não for reduzida, a russa só poderá voltar ao circuito em janeiro de 2018, quando estará perto de completar 31 anos de idade.
Além da suspensão, Sharapova também teve seu resultado do Australian Open deste ano – onde foi feito o teste antidoping – anulado, bem como os pontos acumulados e a premiação em dinheiro adquirida no torneio.
Sharapova estava punida de forma provisória desde março, quando anunciou publicamente que havia sido pega em um exame antidoping feito durante o Australian Open deste ano pelo uso da substância meldonium, que ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo no corpo.