
O executivo Léo Pinheiro, da OAS, ficou em silêncio durante seu interrogatório na Operação Lava Jato. Frente a frente com o juiz federal Sérgio Moro, o empreiteiro disse que “por orientação dos advogados” não responderia a nenhuma pergunta.
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O empreiteiro da OAS foi chamado para depor como réu em ação penal na Justiça Federal do Paraná na qual também é réu o ex-senador Gim Argello.
Léo Pinheiro, condenado a 16 anos de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Lava Jato, teve a negociação de sua delação premiada suspensa pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A interrupção foi provocada pela divulgação de informações sobre o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro teria sido citado por Leó Pinheiro, o que é negado pelo procurador-geral.