
Há males que vem para o bem. De pouco utilizado, o zagueiro
Gilvan se tornou um dos jogadores mais importantes no sistema defensivo do
Paysandu. Com poucas oportunidades no primeiro semestre, ele ganhou
espaço no time titular quando o técnico Dado Cavalcanti deixou o clube, na
sétima rodada da Série B do Brasileiro. Rogerinho Gameleira, auxiliar e
interino no comando bicolor, promoveu a entrada do defensor contra o Bragantino, e ele foi
mantido com Gilmar Dal Pozzo. De lá para cá, foram 15 jogos, contando Segundona
e Copa do Brasil, com cinco gols marcados.
? É um belo momento que estou vivendo na minha vida. Já
estou com seis gols na temporada (um marcado no Parazão) e isso é fruto de
muito trabalho. Quando cheguei, disse que vim pra ser campeão, conseguir o
acesso e vejo que estamos no caminho certo. Sabemos que é difícil conseguir chegar
à Série A, mas não impossível. Estamos a cinco pontos do G4 e tenho certeza que
tudo dará certo ? disse o zagueiro.
Com a volta de Dado Cavalcanti, Gilvan está sendo mantido na
equipe principal. Na última partida do Papão, diante do Ceará, o zagueiro foi
autor dos dois gols que deram a vitória para o time Alviceleste. O atleta falou sobre a boa fase e a concorrência no elenco do clube
paraense.
? Em 2014 fui campeão paranaense com o Londrina, depois fui
para a Ponte Preta e consegui o acesso à Série A. No ano passado, pelo Ceará,
fui campeão da Copa do Nordeste, marcando o gol do título na final, e esse ano, aqui, já fui campeão do Paraense
e da Copa Verde. Agora, está faltando o acesso. Espero dar sequência no
trabalho. O Paysandu tem excelentes zagueiros, Pablo, Gualberto, Domingues
e Lombardi. Eu tive a minha chance e procurei agarrar com as duas mãos. Espero
não soltar mais, no entanto, sei que quem entrar dará conta do recado ?
finalizou.
*Colaborou Kaio Rodrigues, com supervisão de Gustavo Pêna.