Caos na saúde? Culpa de gestores imcopempetente e políticos corruptos

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Secretaria de Saúde de Mato Grosso que não consegue cumprir suas atribuições por causa de gestores incompetentes e corruptos. [Reprodução]

A  saúde  em  Mato  Grosso  e  no Brasil  está  um  caos?  Sim.  E de quem é a culpa? De governantes, políticos e gestores safados, canalhas, corruptos e vagabundos

Do alto dos meus 58 anos de idade e 38 anos de contribuição para a previdência, mesmo sem ser médico, posso muito bem fazer aqui uma análise do que está acontecendo atualmente com a saúde, tanto em Mato Grosso, como no Brasil.

Me recordo com muita clareza, que nos anos 70, meu pai trabalhou no D.O.P., e minha mãe e nós filhos menores de idade, sempre estávamos lá no IPEMAT, consultando e fazendo exames. Claro que não era uma prestação de serviço perfeita, mas atendia a contento aos anseios da população cuiabana que dependia dos serviços oferecidos pela autarquia.

Eu, particularmente, usei os serviços do IPEMAT nos anos 70, ainda quando o órgão tinha sede em um prédio antigo, no bairro Bandeirantes, como dependente de meu pai, e depois a partir de janeiro de 1981, como servidor do DERMAT, o órgão já funcionava no Centro Politico.

Prédio onde o Instituto de Previdência do Estado de Mato Grosso/IPEMAT, funcionou nos anos 70, no bairro Bandeirantes, centro da Capital. [Acervo Particular/Joacir Hermes]
Da década de 90 em diante, os políticos, sempre eles, aparelharam o serviço público, encheram os órgãos de ladrões e daí para cá a qualidade dos serviços foram caindo cada vez mais, até culminar nessa vergonha que vivenciamos atualmente.

Blairo Maggi acabou com o IPEMAT e criou o MT SAÚDE. Uma instituição que poderia ser a redenção da saúde em Mato Grosso, mas entrou a entidade nas mãos de um bandido, que todo mundo sabe que é hoje não passa de uma fonte de arrecadação para o Estado.

Aí gestores canalhas trouxeram as tais OSS, que nada mais eram do que empresas de fachada que roubaram, roubaram e roubaram os servidores e a população de Mato Grosso, voltando para seus Estados de origens muitos milhões mais ricas.

Também na esfera federal da saúde a mesma coisa aconteceu, aliás até com maior intensidade, pois o roubo de dinheiro é muito maior. Antigamente existia o INAMPS, que depois passou a se chamar INSS, que também foi totalmente depredado e é causa do maior câncer na economia brasileira, o Rombo da Previdência. A Santa Casa de Misericórdia que a 200 anos atende a população pobre de Cuiabá e do interior do Estado, por 180 anos funcionou perfeitamente, mas nos últimos 20 anos, foi jogada às traças pelo governo federal, pois atende usuários do SUS e, pode fechar as portas a qualquer momento por falta de recursos para manter seus compromissos.

Da mesma forma que o PT aparelhou os órgãos federais e acabou com empresas que eram exemplos de boa gestão, como os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras e a Petrobras, a maior empresa brasileira.

Mas infelizmente a roubalheira não está restrita à área de saúde, ela se espalhou por todas as outras áreas e poderes constituídos. Temos bandidos nos poderes Executivos, Legislativo e no Judiciário. Vejam abaixo, alguns dos escândalos responsáveis pelo caos na saúde:

MT Saúde: ex-adjunto da Casa Civil teria participado de esquema

César Zílio aponta suposta participação de Adjaime Souza em desvio de prestadora de serviço de plano de saúde

Ao propor fazer delação premiada ao Ministério Público Estadual (MPE), o ex-secretário de Estado César Zílio (Administração) revelou detalhes de suposto esquema que teria desviado R$ 3 milhões do MT Saúde, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

O episódio envolvendo o plano de saúde dos servidores públicos estaduais de Mato Grosso, segundo Zílio, teria contado com a participação do ex-secretário-adjunto da Casa Civil, Adjaime Ramos de Souza.

De acordo com Zílio, no ano de 2011, sem o seu conhecimento, Adjaime Ramos de Souza foi “padrinho” da empresa contratada pelo MT Saúde para administrar o plano, a Saúde Samaritano Administradora de Benefícios (SSAB).

Ao MPE, Zílio afirmou que Adjaime colocou seu cunhado, Hilton Paes de Barros, como “laranja” para operar o sistema de Recursos Humanos da SSAB, por meio de outra empresa, a Remanso Prestadora de Serviços Terceirizados Ltda.

Ainda em seu relato aos promotores de Justiça, o ex-secretário da SAD declarou que Hilton levou um “tombo” de Adjaime, já que não teria recebido nenhum valor pela participação no suposto esquema, além de ter acumulado dividas tributárias, por conta da inadimplência deixada pelo seu cunhado.

Adjaime Ramos negou as acusações. “As afirmações de César Zílio são descabidas. Ele enlouqueceu“, disse

O contrato entre o MT Saúde e a SSAB, que vigorou entre setembro de 2011 e março de 2012, previa que a empresa cobraria as mensalidades dos usuários e receberia a contrapartida do órgão.

A SSAB, então, seria responsável por gerenciar todos esses recursos e pagar a rede credenciada, cabendo ao MT Saúde fiscalizar o serviço.

Zílio disse que só tomou conhecimento dos fatos da utilização do “laranja” em uma ação civil pública, movida pelo MPE em junho de 2014.

Segundo o ex-secretário, por meio de tal ação, ele descobriu o saque de R$ 3 milhões das contas da empresa Remanso, que foi supostamente realizado por Adjaime Ramos e outro homem com nome “Paulo”.

Destes R$ 3 milhões sacados da Remanso, Zílio disse que recebeu “apenas” R$ 1,5 milhão, em duas parcelas pagas por Adjaime e Paulo.

Deste valor, o ex-secretário da SAD afirmou ter ficado com R$ 700 mil e repassado o restante (R$ 1 milhão) para Silval Barbosa.

Neste ponto, o ex-secretário da SAD possivelmente cometeu um erro de cálculo, uma vez que o valor que ele disse ter sido partilhado entre ele e o ex-governador alcança a soma de R$ 1,7 milhão, e não R$ 1,5 milhão.

Por causa da consistência das informações, Zílio foi colocado em liberdade e o processo de delação premiada iniciado.

A partir de agora, ele terá que juntar todo o tipo de documentação que embase os casos relatados.                                                                                                                   Fonte: site mídianews

Veja destaca “corrupção explícita” em MT e constantes operações

Vídeos gravados pelo Gaeco na Operação Rêmora são destaques

A revista Veja, a principal publicação semanal do país, destina em suas páginas um espaço sobre os constantes casos de corrupção em Mato Grosso. O destaque da reportagem é a “Operação Rêmora“, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) para combater fraudes de R$ 56 milhões na secretaria de Educação, Esportes e Lazer na reforma e construção de colégios.

Com o título “Corrupção Explícita“, o empresário Giovani Guizardi, que está preso preventivamente desde terça-feira, é citado por ter sido gravado recebendo propina de R$ 4 mil das mãos de um outro empreiteiro que atuou como “coringa” nos grampos. Além da “Operação Rêmora“, a reportagem cita outros casos de corrupção no Estado.

São citadas as prisões também do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o desembargador Evandro Stábile, assim como as acusações sobre o ex-deputado estadual José Geraldo Riva (sem partido) por desvios de R$ 500 milhões. “O Estado trazido a luz fragorosos casos de corrupção”, cita a revista. Esse dinheiro roubado da Secretaria de Educação, ajudaria a resolver os problemas financeiros da área da saúde.                                                     Fonte: site folhamax

Operação da PF investiga esquema de corrupção na área da saúde do RJ

Ex-secretário estadual de Saúde e dois empresários foram presos.
Para investigadores, esquema desviou mais de R$ 300 milhões da saúde.

A Operação Lava Jato fez nesta terça-feira (11.04) mais uma operação no Rio de Janeiro e prendeu o ex-secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, e dois empresários acusados de desviar R$ 300 milhões dos cofres públicos.

Duas mansões no meio da mata e embaixo do Cristo Redentor. O dono acordou com a polícia batendo na porta. Miguel Iskin, empresário, é sócio da maior fornecedora de próteses na rede pública do Rio. Ele chegou de muleta na Polícia Federal.

O nome da operação é sugestivo: “Fatura Exposta”.

Os procuradores dizem que ele era “o grande corruptor na área da saúde no estado do Rio”. E tinha um sócio na quadrilha: Gustavo Estellita, que tentou esconder o rosto depois de também ser preso.

O vizinho dele mora numa cobertura de luxo. Sergio Côrtes foi secretário de Saúde nos governos de Sérgio Cabral e diretor do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, o Into. Quem delatou o esquema foi César Romero, ex-subsecretário de Sergio Côrtes.

Todas as compras eram superfaturadas e tinham propina de 10%. Para Sérgio Cabral, 5%. Para Sérgio Côrtes, 2%. Os outros 3% eram distribuídos para o resto da quadrilha.

E tinha mais propina nas importações. Funcionava assim: o Into e a Secretaria Estadual de Saúde faziam licitações internacionais para comprar equipamentos e próteses. Os valores pagos incluíam taxas e impostos de importação.

Mas os produtos entravam no Brasil em nome dos órgãos públicos, que não precisam pagar taxas ou impostos. A diferença, de cerca de 40%, era recebida pela empresa estrangeira vencedora e depositada como propina em um banco nos Estados Unidos.

Nós temos ciência que os contratos, os medicamentos e os equipamentos ainda estão sendo fornecidos e vamos continuar a investigação para verificarmos se a corrupção efetivamente está ocorrendo, se o prejuízo está ocorrendo e, então, isso é um objeto de investigação”, diz o procurador da República Rodrigo Timóteo.

Para os investigadores, o esquema permitiu que a organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral pudesse desviar da saúde mais de R$ 300 milhões.

Não é algo setorizado no Rio. O governo Cabral roubou dos cofres públicos em todas as áreas, e até o final do ano a gente vai mostrar isso. É mais uma perna do esquema criminoso que se instalou aqui e subjugou instituições do estado do Rio de Janeiro”, afirma o procurador da República Eduardo El Hage.                                                                       Fonte: G1.com

Todos sabem quem são os ladrões e quanto roubaram dos cofres públicos. Se tomassem todo o dinheiro desses bandidos, até o que foi ganho honestamente, eles pensariam duas ou três vezes antes de fazerem suas canalhices.

O que não pode é tratar bandidos, como os irmãos Batista, da JBS, foram tratados. Depois de todas as bandalheiras e canalhices que confessaram, não ficaram um minuto presos e o Joesley Batista, inclusive, está morando em Miami, na boa, como se fosse o mais honesto dos brasileiros. ISSO É UM ATESTADO, DE QUE NO BRASIL, O CRIME COMPENSA!

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