Incompetência, mentiras, má intenção e falta de vergonha na cara são os ingredientes que rechearam a gestão do Pinóquio Pantaneiro no seu primeiro e único mandato como governador do Estado de Mato Grosso
Um governo marcado por mentiras e incompetência, que passou quatro anos só dizendo que herdou um Estado roubado e falido e que não fez absolutamente nada para do povo mato-grossense, a não ser promessas não cumpridas, teve suas afirmações de falência do Estado desmentidas em matéria interessantíssima publicada no jornal A Gazeta, edição que circulou no sábado (18.08), para aqueles que estão na disputa pelo cargo de Governador. O assunto é a arrecadação crescente de Mato Grosso.
Segundo o texto, até junho deste ano, foram arrecadados mais de R$ 17 bilhões brutos e quase R$ 12 bilhões líquidos, um porcentual de 12,78% maior do que o arrecadado no primeiro semestre de 2017.
Empresas mato-grossenses recolheram R$ 4.580 bilhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos primeiros seis meses de 2018. A cifra supera em R$ 12.78% a arrecadação registrada no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 4.061 bilhões. Também é superior (3.87%) aos R$ 4.409 bilhões previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o primeiro semestre de 2018.
Em dez anos, a arrecadação estadual cresceu 133.69% e saltou de R$ 1.960 bilhão no primeiro semestre de 2009 para os atuais R$ 4.580 bilhões. Somados os recolhimentos do ICMS às outras fontes como Imposto sobre a Renda Retida na Fonte (IRRF), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis (ITCD), além de taxas, multas e juros diversos, os cofres do Executivo Estadual foram abarrotados com R$ 5.723 bilhões, de janeiro a junho de 2018. 11.21%, acima dos R$ 5.146 bilhões arrecadados no primeiro semestre de 2017.
Portanto, a arrecadação de impostos em Mato Grosso só aumentou nos últimos dez anos, não justificando a ladainha (conversa fiada) do atual governador de que o Estado está falido, quebrado e por isso não honra os compromissos que tem que honrar (desculpas de um gestor incompetente e mentiroso). Vive somente de parcelar as contas que (deveria) pagar a vista, com a visível intenção de deixar a maior parte para o próximo governo pagar (pois sabe que se reeleger, não vai mesmo).
De acordo com essa reportagem sobre arrecadação crescente em Mato Grosso, não haverá desculpa para o próximo candidato a governador colocar em pratica a promessa de pagar salários dos servidores em dias (O Pinóquio parcelou salários, R.G.A.). Acontece que todos os candidatos estão fazendo essa promessa.
